Eram já 7 da manha já zehel estava levantado, era seu mau habito levantar muito cedo de manha. Estava um dia fresco em kirigakure mas zehel adora o frio.
-- Zeh-san vem tomar o pequeno-almoço!- gritou a sua mãe da divisão de baixo da casa.
Zehel abre os olhos e olha em volta. O seu quarto estava sempre a mesma bagunça, roupa espalhada a katana encostada ao lado da cama, o seu casaco na sua cadeira, pergaminhos espalhados pelo quarto e a sua camisola presa num canto do seu aquário.
-- Desculpa a desarrumação Nibi- disse ele para o seu peixe azul enquanto despejava a dose de comida diária do seu animal de estimação.
Adorava ver os movimentos fluidos do peixe e a liberdade dele a deslocar se na água.
Desceu ao primeiro andar para se juntar a família na primeira refeição do dia.
-- Hoje o teu avô quer que estejas no dojo já aquecido e com o teu bokken para o treino.- Disse o pai de zehel enquanto bebia o leite.
zehel olhou para as horas e disse:
-- Ainda tenho tempo pai, deixa me comer com calma que eu não me esqueço.
Dito isto trincou a sua torrada e bebeu o seu chá preto. Ao contrário dos seus pais Zehel não é muito fã de leite e por isso faz sempre chá ao pequeno-almoço.
Após comer as suas torradas e beber o seu chá voltou ao seu quarto, despiu as calças do pijama vestiu as suas calças negras colocou uma camisola vermelha como o sangue e por cima o seu casaco negro como a noite apertado até á zona da anca de modo a puder colocar as mãos nos bolsos. Lavou a cara, descalçou as luvas, lavou as mãos, colocou de novo as luvas ajeitou o cabelo, lavou os dentes e preparou se para sair.
Prendeu a sua katana as costas de forma a que o cabo ficasse para baixo. O seu avô nunca gostara da maneira que ele usara a katana mas quem o censuraria, era um óptimo método defensivo. Com esta posição a katana o seu primeiro movimento cobria o seu braço todo e o desembainhar da katana repeliria e afastaria qualquer ataque direto. Era de facto uma boa estratégia.
--Vou sair!-gritou Zehel impulsionando-se para fora da zona de sua casa e em direção ao dojo do seu avô.
O dojo localizava-se 5 ruas á frente da rua de sua casa e não teve dificuldade nenhuma em lá chegar.
-- Estás adiantado como sempre Zehel.- Disse o seu avô enquanto atingia o seu aluno em cheio na barriga com o bokken.
-- Eu sei avô mas quis vir assistir e participar à sua aula antes do treino particular.- Disse Zehel colocando a sua armadura.
Desde que punha um pé no dojo a sua atitude mudava, deixava de parecer o Zehel despreocupado e afastado e surgia um Zehel inexpressivo e totalmente concentrado.
--Vem Zehel é a tua vez de treinares com alguém. Hum... - O vovo pensava cofiando a barba branca como a luz da lua- Daemon avança tu.
Enquanto o rapaz se levantava todo rufião pensando que a sua graduação de 2 kyo lhe daria a habilidade de se divertir com aquele pequeno rapaz, Zehel descalçava-se e avançava para o centro.
-- Não leves a mal se não estou a usar proteção para a cabeça, mas simplesmente não estou habituado a ter coisas a taparem-me a visão- disse Zehel calmamente empunhando o seu bokken.
-- Hum ok eu não quero saber se usas ou não proteção, tu é que sabes se te vai doer mais ou não quando eu te acertar como bokken. - Disse arrogantemente Daemon.
O primeiro erro de uma pessoa em situação de duelo é menosprezar o oponente. E como todos os descuidados atacou impiedosamente o seu oponente. Zehel avançou calmamente contra o ataque de Daemon e agarrou o cotovelo dele quando este ia a baixar a sua arma para atingir a cabeça de Zehel.
--Lamento mas neste momento estaria morto.- Disse calmamente Zehel encostando o cabo do seu bokken no peito de Daemon.
-- Obrigado Daemon podes voltar para o teu lugar- disse o vovô enquanto avançava para Zehel- Alguém me consegue explicar o porque de Daemon não ter conseguido levar o seu ataque até ao fim?
Uma rapariga de 5 kyo levantou a mão tremulamente e disse:
--Daemon levantou demasiado o bokken e isso causou o seu desequilíbrio a altura ideial do bokken é quando os cotovelos estão ao nível dos olhos para que o centro do equilíbrio e transmissão do ataque, que se situa nos cotovelos, esteja no campo de visão da pessoa.
Zehel deixou a sua mascara de emoções partir-se ao olhar para a rapariga.
Era linda, olhos castanho esverdeado, cabelo ligeiramente ondulado e castanho estava puxado atrás e preso num rabo-de-cavalo. Mas o que realmente lhe chamou a atenção foi a sua perspicácia. Era uma opima observadora e se treinasse corretamente tornar-se-ia uma excelente lutadora, de qualquer tipo de arte, com arma ou sem.
-- Excelente Mary, Daemon vê-se aprendes a manter esses braços onde é o seu lugar ok?- Após dizer isto olhou para o relógio- Muito bem por hoje é tudo alunos voltem amanha e tragam a garra necessária ao treino de kendo.
Todos os alunos começaram a dispersar e o vovô veio diretamente falar com Zehel.
-- Muito bem Zehel, gostei de ver a maneira como conseguiste evitar aquele ataque. Hoje vamos fazer algo um pouco diferente. - Começou a caminhar enquanto falava- aqui é onde vai ser o teu treino, nada melhor para uma sessão de meditação do que num jardim.
Enquanto caminhavam pelo jardim das traseiras do dojo Zehel avistou duas almofadas onde o seu avô e ele se iriam sentar.
Então perguntou:
--Avô, tu recebeste o treino de kendo do bisavô correto.
--Correto Zehel.
-- E passaste-o teu conhecimento ao meu pai e agora a mim.
-- Onde queres chegar meu neto?
--Estava a pensar se ficarias dececionado se eu não me dedicasse só ao kendo mas que me tornasse ninja também...
-- Meu querido neto teria o maior prazer em ver te tornar um ninja.
Apenas tenho uma condição para isso. Todos os fins-de-semana ou dias livres treinarás kendo comigo. Ainda tens um longo caminho a percorrer e o kendo dar-te-á uma enorme ajuda na tua caminhada ninja.
--Arigato sensey, prometo-te que o meu tempo livre será dedicado ao treino de kendo. - Agradeceu Zehel fazendo uma vénia ao seu avô.
Seguidamente sentaram-se os dois de pernas cruzadas e meditaram em silêncio durante 1 hora.
Como o tempo voara. Já eram 13 e agora Zehel voltava a sua casa correndo pelas ruas a grande velocidade. Chegou a casa correu para a cozinha e começou a por a mesa para o almoço.
Correr logo após uma sessão de meditação era das coisas mais dolorosas. O corpo durante a meditação adquire um modo em que a pessoa relaxa todos os músculos e o seu corpo adormece. E como Zehel despediu-se e saiu a pressa do dojo do seu avô o seu corpo começaria a doer assim que parasse um segundo quieto. O seu avô explicara-lhe que um dos treinos mais duros era meditar por 5 horas e depois correr 5 km's com um intervalo de 5 mins a cada 500 metros. ´E bastante doloroso para os músculos mas é um opimo treino de resistência para qualquer pessoa. Já contava o avô que uma péssima que completava esse treinamento ao nível que já o fazia com bastante facilidade conseguiria correr a uma velocidade bastante rápida durante dias sem após isso ter dores insuportáveis.
-- O jantar está na mesa!- avisou a mãe de Zehel.
Da parte da tarde Zehel iria buscar a sua bandana e saber quando e onde seria o encontro coma sua equipa. Zehel ficou deslumbrante quando soube da notícia de que tinha passado no exame e seria um genin.
`As 17 hora poderia ir buscar os seus pertences. No entanto ainda eram 14 e 30 e ele não sabia o que fazer. Então lembrou-se de ir preparar sessões de treino de kendo visto que prometera ao deu avô treinar nos tempos livres.
Chegou as 16 e 30 e Zehel que já estava inspirado nos seus treinos que nem deu pelas horas a passarem.
Saiu calmamente de sua casa, visto que o seu corpo estava já um pouco danificado. Chegou á academia ninja onde já estavam imensos novos ninjas a receberem os seus pertences.
Enquanto aguardava na fila Zehel reparou numa rapariga que estava sentada nos jardins, era uma rapariga com uma pele bastante branca. Zehel aproximou-se calmamente. A rapariga olhava-o directamente nos olhos.
--Posso me sentar contigo- perguntou zehel.
Aqueles olhos azuis penetraram-lhe a alma. eram profundos como o mar. A rapariga envergava um vestido branco que lhe dava pelos pés. aparentava ter uns 15 anos e possuia umas curvas bem delineadas.
--Deves ser o Zehel, fiquei no teu time, contaram me que era um espadachim que envergava sempre as luvas sem dedos. Parece me que és tu ou estou enganada?
--Tens toda a razão sou eu mesmo- disse Zehel tentando parecer transparente, nunca mostrava emoçoes a pessoas que nao conhecia.
--Fiquei com a tua bandana visto que faltas-te á aula de apresentação.
--O QUÊ!!!!!
Ninguem me avisou de aula de apresentaçao!!!!
-- Nao te preocupes com isso quase ninguem vem a essa aula- disse a rapariga estoirando num riso calmo e melodioso.
Asseguir disse lhe o sitio onde seria o primeiro treino como equipa e Zehel ficou fascinado com o olhar da rapariga, ela olhava para o vazio como uma pessoa que já tinha vivido muito, ela nao precisava de olhar para conhecer uma pessoa o que era fantástico.
Zehel viu a luz a esmorecer e lembrou-se que hoje era a sua vez de fazer o jantar. Desculpou-se á sua aparente companheira e correu desalmadamente para casa. Ao chegar a casa tropeçou na entrada e arrastou com a cara no chão da casa.
--Zehel!!! faz pouco barulho que o teu pai está a descansar!!- gritou a mãe assim que ele chegou a casa.
--Vou tentar mãe- disse Zehel incredulo e com a testa vermelha.
Após isso dirijiu-se à cozinha pegou na panela e começou a cozinhar o seu cozinhado de esparguete á bolognesa. Foi demorado e só acabou pelas 20 horas de fazer o jantar. Conversaram todos reunidos á mesa sobre os seus dias. O pai dele contou como tinha feito os 5 quilometros em tempo recorde nas entregas. Todos estávamos divertidos a contar os nossos dias que o tempo voou e depois disso fui me deitar. Foi um dia fantásico e assim Zehel teve a confirmaçao de que era um gennin.