_ Droga, entrei para a carreira shinobi a pensar que teria grandes missões por todo o mundo, salvar toda a humanidade, derrotar demônios poderosos, conquistar muitos garotos que dariam a vida por mim caso eu mandasse... mas não... recebo missão para cuidar de espíritos inúteis de uma velha inútil... - reclamava Lizzy consigo mesma enquanto andava nas ruas de Kami no Sato e já estava quase de frente à casa da cliente, é óbvio que antes de sair do palácio ela moldou seu chakra para realizar o Henge no Jutsu e não ser reconhecida.
_ Nee-chan. - disse uma voz aguda infantil.
_ Nee-chan. Nee-chan. Nee-chan.- logo várias vozes infantis são ouvidas e obviamente Elizabeth pensa que eram os espíritos fofos que devia proteger.
_ Ohay- sorria ela de olhos cerrados, mas ao abrir os olhos tem uma surpresa.
_ Vo-vo-vo-vocês são os espíritos de Madeleine (lê-se Madelain)? - pergunta a garota de olhos arregalados.
_ Isso mesmo nee-chan, eu sabia que era você a kunoichi que nos protegeria. - sorria o espírito com voz infantil.
_ São, só vocês quatro ou tem algum outro? - pergunta Lizzy a olhar para os lados como se procurasse algum outro.
_ Somos só nós os espíritos quadrigêmeos, somos a fofura que a mamãe quer proteger. - responde um outro espírito.
_ Por que ninguém me disse que fofura se tratava de gordura? - reclamava em voz baixa Lizzy a falar dos espíritos grandes e gordos, muito feios e nojentos com a pele a liberar uma gosma.
_ Gomenasai, acho que vim ao lugar errado, bye bye. - sorri sem graça a kunoichi enquanto caminha de costas para ir embora.
_ Gomenasai, fiz você esperar muito? - pergunta uma velha baixinha a aparecer atrás de Lizzy, quando a garota se vira a velha continua.
_ Prazer, Madeleine. - sorriu ela quase sem se aguentar de pé.
(...)_ Entendo, tem um quarto no qual você pode ficar logo ali próximo à escada. - dizia a velha sentada à mesa, enquanto tomava chá.
_ Obrigada, talvez não seja necessário, sou uma kunoichi, posso aguentar algum tempo sem dormir. - sorria Lizzy a levar um pouco de chá à boca.
"Se bem que se formos esperar algum ladrão se interessar por esses espíritos feios passarei a vida toda aqui", desesperava-se mentalmente a princesa.
_ Podes ver que meus filhos são muito lindos e gentis, não consigo imaginar alguém que não quisesse rouba-los. - falava a velha a olhar os espíritos comerem biscoito e tomarem chá.
"Qualquer um em sã consciência não roubaria esses espíritos horrorosos!", respondia mentalmente Lizzy.
_ Pois bem, há algum local no andar de cima o qual eu possa ficar para vigiar? - pergunta a garota.
_ Sim, há um cômodo no qual eu trabalhava como pintora e há também o quarto do Sui-chan, porém ele sempre dorme comigo então o quarto fica desocupado. - sorriu a velha a olhar para o espírito azul.
_ Ótimo, queria armar algumas armadilhas, porém esqueci de trazer meus equipamentos. - ria a garota sem graça.
_ Meu falecido marido tinha algumas armas ninja, talvez sejam úteis para você, me siga. - fala a velha a ser seguida por Lizzy e os espíritos.
_ Aqui. - fala ela a apontar para uma caixa empoeirada no cômodo embaixo da escada.
"Pela aparência dessa velha o marido dela provavelmente lutou na primeira guerra ninja", pensa consigo mesma a princesa enquanto puxava a pesada caixa com toda a força que podia.
_ Em pensar que meu marido ainda pode ser útil aos nossos filhos. - sorria a velha a sonhar em voz alta.
_ Uau. - se assusta Lizzy com os equipamentos que a viúva guardava, shurikens, kunais, senbous, harigane, guizos, kibaku fuuda, fuuma shuriken, hikaridama, adaga, kemuridama e uma linda katana negra com desenho de um dragão. Provavelmente as bombas de luz e de fumo já não funcionavam, porém os outros equipamentos eram muito bons.
_ Ele era um ótimo ninja, era da guarda da Sua Majestade Abe no Seimei. - quando a velha fala isso Elizabeth arregala os olhos.
"Meu deus, ele é muito velho, lutou para o meu bisavô!!!", desesperava-se ela sem querer pensar muito em quantos anos Madeleine tinha.
_ Uma pena que nossos filhos não conheceram meu marido, mas sempre conto histórias dele. - sorri a anciã em direção aos espíritos que tinham os olhos cheios de lágrimas por pensar no 'pai'.
_ Desculpe a interrupção, mas tenho que colocar as armadilhas, devo tomar cuidado para não colocar nada perigoso que possa ferir um cidadão comum. - diz Lizzy a pegar alguns equipamentos na caixa.
_ Mamãe, o cheiro dela... - dizia um dos espíritos quando silenciado pela mãe. Aquilo deixou a princesa curiosa, mas resolveu se concentrar na missão, ela não se importava muito com o que os espíritos diziam, muito menos 'espíritos crianças'.
(...)Elizabeth olhava por uma janela do segundo andar, a velha morava em uma parte pobre e pouco urbanizada de Kami no Sato, só era possível ver algumas crianças a brincar e seus pais a tomarem alguma bebida barata na porta das casas. A anciã possuía a única casa com maior valor na região, mesmo assim não havia assaltos seja por medo dos espíritos que dizem morar lá ou apenas por respeito à velha que já ajudou quase todos da região com remédios, conselhos, alimento etc.
_ Boring... - diz Elizabeth com a mão a segurar a cabeça seguido de um bocejo. Já era noite e nenhum sinal de perigo, provavelmente nem teria perigo já que os espíritos da velha não passavam de monstros grandes, gordos e gosmentos. A garota estava com os olhos parcialmente abertos, tinha passado a tarde toda ali sem fazer nada, mas ela escuta um guizo tocar nos fundos da casa, ela corre até lá, mas não encontra nada.
_ Tsc, logo a única armadilha fora de perigo... - fala ela que, por se tratar dos fundos de uma propriedade privada, havia feito armadilhas com armas ninja, porém a única inofensiva (a do guizo) foi ativada, o que a faz pensar que foi apenas vento.
(...)_ Ohayou. - fala a velha com uma bandeja e caneca em mãos a acordar a garota que dormia sobre os braços cruzados na janela.
_ Hmm? - assusta-se ela ao ver que dormira.
_ Não se preocupe, vim aqui mais cedo e estavas acordada, significa que dormistes apenas uma hora no máximo. - mente a anciã para a garota não se sentir tão mal.
_ Arigatou. - agradece ela a pegar a caneca com chocolate quente, perfeita para aquela manhã fria com névoa.
_ É raro o clima em Kami no Sato estar assim, deve estar para vir algo ruim. - comenta a velha aleatoriamente, o que assusta Lizzy que também havia tido um mau pressentimento.
_ Sim. - responde sucintamente a princesa com henge a faze-la ter longos cabelos castanhos e olhos verdes.
O restante da manhã foi chato e cansativo, Elizabeth só observava muitas pessoas a passar, muitos materiais e equipamentos a serem carregados, algo estava a acontecer na vizinhança.
_ Madeleine o que terá hoje? Vejo tanta gente a passar. - pergunta a garota quando a velha veio lhe trazer o almoço.
_ Tem uma festa de bairro, show, barracas, comidas etc. Que lindo você se preocupar que essas pessoas possam cair nas armadilhas e se ferir. - sorria a velha.
_ É... claro, estou preocupadíssima. - fala Lizzy com ironia.
_ Não conheces esse festival? Ele é muito famoso na nossa vila, é raro alguém não conhece-lo. - pergunta a anciã.
_ Essa comida está deliciosa. - sorria Lizzy a fingir que não escutara a pergunta da velha.
_ Muito obrigada e qualquer coisa só chamar. - responde a velha a se retirar.
Elizabeth não tinha ideia das festividades que as classes baixa e média frequentavam, pouco se importava com isso, só queria terminar logo aquela missão.
Já era início da noite e o som do festival iniciava, muita gente passara em frente da casa da anciã, porém nenhum demonstrou risco ou ativou acidentalmente alguma armadilha, as pessoas realmente tinham medo de se aproximar daquela residência. Lizzy olhava pela janela e seu rosto brilhava de diferentes cores provenientes dos fogos de artifício que explodiam no céu, mesmo com a boa energia emanada das festividades, a garota se demonstrava entediada e sem alegria.
_ Aff... - reclama ela a suspirar enquanto pousava a cabeça em sua mão, passara ali mais alguns minutos até ouvir o som de um guizo, que despertara a atenção para o local de frente à casa.
A garota observa uma sombra a sair de trás de uma árvore e com as luzes da festividade e do luar foi possível ver que se tratava de um homem com aproximadamente 30 anos, cabelos negros espetados, olhos verdes e pele morena clara.
_ Ei, mocinha, vamos brincar no festival. - sorria ele a olhar para Lizzy. A garota se assusta por ele ter percebido que ela estava lá e se esconde.
_ Eu vi você, não adianta se esconder. Estás tão triste aí, vamos nos divertir no festival. - continuava ele a sorrir, a princesa via que não tinha alternativas então se mostra e abre a janela.
_ Quem é você e o que você quer? - perguntar ela a duvidar da atitude dele.
_ Só sou um amigo de espíritos que tenta levar felicidade aos rostos de espíritos infelizes como você. - sorria ele a mostrar enorme gentileza.
Elizabeth percebeu que além do homem estar enganado sobre ela ser um espírito, ele ainda carregava uma energia estranha, não muito típica para humanos.
_ Espere um pouco. - e a garota vai até os fundos da casa a fim de desarmar todas as armadilhas e avisar a situação à anciã e aos outros espíritos. Após alguns minutos ela aparece na porta. _
Dê a volta e me encontre nos fundos da casa, podemos brincar lá. - fala a jovem a fechar a porta e ir até o quintal esperar o homem que ainda não estava certa ser o criminoso.
_ Lindinha, não quer chamar seus amiguinhos para brincar não? - pergunta o homem ao chegar no quintal e ver a garota com seu vestido branco.
_ Não, eles tem medo de humanos. Agora me diga, que energia estranha é essa que carregas? - pergunta ela sentada de pernas cruzadas em um banco próximo à uma mesa usada para piquenique.
_ És bem espertinha. - sorria ele a colocar a mão em um dos bolsos.
_ É isso daqui. - e ele mostra um ofuuda.
_ Tenho alguns espíritos de estimação, amo meus amiguinhos. - sorria ele a tirar outro ofuuda.
_ Venha brincar comigo para sempre, lindinha. - e o homem faz um selo, porém nada acontece.
_ Hmm, então assim que estás a selar os espíritos... - diz ela a se levantar e pegar a katana do falecido marido da anciã.
_ Não és um espírito? Mas eu senti uma energia diferente em ti, não posso estar enganado. - fala ele sem crer.
_ Vamos ver... sua constituição física não demonstra muita força, talvez tenha apenas alguma agilidade, mas ainda assim não é muita, vi que manca um pouco e o fato do sapato esquerdo estar mais desgastado que o direito confirma que tens algum problema na perna. Sua quantidade de chakra também não é nem um pouco preocupante, tens reservas tão medíocres quanto da maioria dos alunos da Academia Sacerdotal e o fato de usares ofuudas e conseguir rastrear energia espiritual pode ser um grande indicador que estudastes na Academia. Ah, percebi que enquanto me olhava um pequeno volume se formava em suas calças, também és um tarado por espíritos e pedófilo. - dizia ela calmamente a olhar para ele.
_ Que raios és tu, garota? - se assusta ele.
_ Nem falei sobre essa técnica que usastes, aplicastes uma quantidade muito maior de chakra do que era necessária, essa é uma técnica avançada de selamento de espíritos, é óbvio que alguém tão sem habilidade como tu não iria conseguir realizar perfeitamente. Só está a funcionar porque os espíritos que sela não possuem nenhuma habilidade para combate, se enfrentastes algum mais forte acho que serias destruído. - fala ela a levantar a katana na diagonal.
_ O estranho é que mesmo como o medo o volume em sua calça não se desfez, será que estou a lidar com algum masoquista? - e a garota sorria com um olhar maligno.
_ Espere, espere. - pede o inimigo, mas Lizzy não escuta, com uma explosão de chakra nos pés parte para cima do homem a investir um golpe de katana, ele se defende ao empunhar uma kunai.
_ Não quero brigar contigo, vamos conversar. - continuava ele, mas a garota ignorava.
Elizabeth usa toda sua força para dar alguns golpes diagonais e horizontais, o adversário não era muito habilidoso, mas tinha força para conseguir se defender e ainda tenta chutar a garota enquanto ela desferia um golpe, porém ela salta para trás e se esquiva. A princesa faz um selo e concentra seu chakra, de repente aparecem três garotas a correr com katana, o inimigo lança três kunais fazendo com que a verdadeira Lizzy saltasse para desviar enquanto os bunshins se desfaziam. A aproveitar o salto para aumentar a força, ela investe um potente golpe vertical em seu inimigo, ele tenta se defender com outra kunai, mas é obrigado a recuar.
_ Então eu estava certa, não tens muita força, nem chakra, sequer agilidade... não permitirei que alguém desse nível continue a aprisionar espíritos indefesos. - fala Lizzy não preocupada com os espíritos e sim com o nível do inimigo que era de um recém formado como ela.
_ Um velho como tu, fraco como uma criança. - sorria ela a concentrar chakra e criar algumas garras apenas na mão esquerda, dessa forma ainda conseguiria segurar a katana com as duas mãos sem se ferir. O inimigo fazia alguns selos e vários clones surgiam.
Lizzy novamente com uma explosão de chakra nos pés realiza o Shunshin no Jutsu e dá um golpe no inimigo, mas este se desmancha como óleo, ela tenta acertar outro com a katana, mas também se mostra um clone. Todos os clones preparam-se para lançar kunais, Elizabeth sabia que em meio a tantas ilusões estaria uma verdadeira, por isso era preciso tomar cuidado, antes que conseguisse restaurar seu fluxo de chakra ela se vê obrigada a desviar do golpe. Sete kunais são lançadas na direção dela, ela salta para a direita a se desviar de duas, depois posiciona a katana diagonalmente à sua frente para se proteger de outras duas, curva a cabeça levemente para a direita e se esquiva de outra e com as garras esquerdas levadas ao ombro direito se defende das últimas.
_ Kai! - diz ela após concentrar chakra e liberar de uma só vez para retomar seu fluxo, logo todas as cópias ilusórias se desfazem, mas o inimigo novamente realiza selos. Um redemoinho de folhas circulava a garota e logo ela percebe que o inimigo fugia, quando ela tenta ir atrás dele, mas tropeça em algo e quando olha se assusta com o corpo de sua mãe morta no chão.
_ MAMÃE!!!! - grita ela com o olhar de desespero, mas quando a primeira lágrima ainda caia o susto se vai.
_ Minha mãe nunca morreria tão limpa assim, ela é forte o suficiente para dar trabalho ao inimigo. Além do mais eu havia percebido uma pequena alteração no meu chakra já que não tens talento para fazer isso de forma suave, mas confesso que não foi legal ver minha mãe morta. - dizia a princesa a concentrar seu chakra e novamente libera-lo de uma só vez a realizar o Kai e estabilizar o fluxo de chakra.
O inimigo já estava longe, a garota larga a katana, concentra chakra e cria garras também na mão direita. Com o chakra nos pés ela corre com toda sua velocidade na direção que o homem correra, salta em árvores e assim toma impulso para ter mais velocidade, logo via ele a tentar correr e lança uma senbon a errar o alvo.
_ Tsc. - diz o criminoso a parar de correr e se virar para Lizzy, ela desce da árvore e fica frente a frente com ele.
_ Não conseguirás fugir com a perna desse jeito, estás a suar e seu olhar me mostra dor. Não estás acostumado a esforçar essa sua perna machucada, não é mesmo? - pergunta a princesa a sorrir e caminhar na direção do inimigo. Ele juntava as mãos para realizar mais um jutsu, porém Elizabeth dá um impulso de chakra e investe um rápido golpe com suas garras, o inimigo se defende com uma kunai do golpe das garras direitas a deixar as garras esquerdas alcançarem seu peito e causar um grande corte.
_ Vadia! - grita ele a dar um forte chute com a perna esquerda, lançando a garota a vários metros, parando em uma árvore.
_ Uau... - diz com dificuldades Elizabeth após bater as costas na árvore e cuspir um pouco de sangue.
_ Não calculei que por ter problema na perna direita a sua perna esquerda era muito mais forte. - e ela tenta se levantar devagar, mas antes que conseguisse o adversário, agora em sua frente, a puxa pelo cabelo, levantando-a a força.
_ Eu realmente não queria machucar alguém tão doce como tu, mas já estás a me encher. - fala ele a dar um soco no rosto da garota, o cabelo bagunçado tampava o rosto dela. Ele dá outros três socos nela e, ainda a puxar o cabelo dela, tira os fios que escondiam o rosto da princesa, deixando-o à mostra. A garota sorria com o rosto todo ensanguentado.
_ Ainda estás a sorrir? Mesmo dessa forma estás linda, ou melhor, ferida ficastes ainda mais atraente. - e o homem lambe o sangue no canto da boca dela.
_ Acho que devo aproveitar que és um ser humano e podemos ter algum praz- antes que conseguisse terminar, o homem cospe sangue no rosto de Elizabeth.
_ Não sejas ridículo. - diz a princesa a cair no chão após o homem soltar seu cabelo, ele continuava de pé, sem reação, só era possível ver um buraco em seu peito.
_ Hmm, provavelmente B positivo, não gosto muito. - fala ela a lamber uma das garras a mostrar a mão toda ensanguentada. A garota respirava com dificuldades, estava deitada no chão já com o rosto semi-limpo a esperar suas forças voltarem, seus olhos brilhavam em diferentes cores por causa dos fogos que retomavam no céu, ela se esforçava para que o henge no jutsu não se desfizesse, ela fecha os olhos e adormece.
(...)_ Hana-chan? - pergunta ela ao olhar para a prima.
_ Soube que concluistes outra missão, parabéns Lizzy-chan. - sorria a loira que havia cuidado dos ferimentos da princesa.
_ Te contaram detalhes? - pergunta Lizzy.
_ Não, só disseram que você concluiu com sucesso. Ah, a cliente mandou esses biscoitos como agradecimento. - fala a médica a mostrar um pote com vários cookies.
_ Sou uma princesa, não vou comer coisas da plebe. Receba isso como presente, dê para aquelas crianças. - diz Elizabeth a se virar para o outro lado da cama.
_ Meus filhos irão adorar, agradeço a gentileza. Ah, e tem mais esse bilhete que a cliente deixou. - fala Hana a se levantar, colocar o bilhete em frente à Lizzy.
_ Até mais, Lizzy-chan. - sorri ela a se retirar do quarto.
_ Tsc, Lizzy-chan... - reclama Elizabeth pela falta de respeito que a prima se dirigia à princesa. Ela pega o bilhete e o rasga sem ler o que estava escrito.
_ Essa gentinha que se apega demais... - finaliza ela a fechar os olhos e dormir.
FIM