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[Filler 43] - A viagem até à misteriosa Colónia Amaldiçoada.  EJWNGUN
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[Filler 43] - A viagem até à misteriosa Colónia Amaldiçoada.  EJWNGUN


E o ciclo da vida repete-se! As pacíficas vilas voltam a unir-se para combater um mal em comum. Vem conhecer o melhor e mais antigo role play de Naruto, totalmente em português.
 
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 [Filler 43] - A viagem até à misteriosa Colónia Amaldiçoada.

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Dark_Akira

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MensagemAssunto: [Filler 43] - A viagem até à misteriosa Colónia Amaldiçoada.    [Filler 43] - A viagem até à misteriosa Colónia Amaldiçoada.  Icon_minitimeSex 3 Jul 2015 - 22:35

Previamente: Filler 42 - o mundo não pode parar

A misteriosa neblina começava a preencher o ar de kirigakure, dando à vila um clima bastante frio. Porém talvez fosse a ultima vez em alguns meses que Zehel sentiria o fresco a banhar a sua pele. 

- Estás pronto? - falou uma voz doce atrás dele. 
- Obviamente, tu é que demoras a arranjar-te. - respondeu imediatamente o kiri-nin. 

Já tinha as suas costas a sua espada metamorfa e uma mochila com todas as provisões que iria necessitar. Deixando o empedrado negro da entrada do lar de Zehel, Ykarus avnaçou suavemente até ao lado do seu namorado. 

- Eu volto rápido. - disse ele sorrindo para os seus pais que se encostavam na porta de entrada. 

- Vai com cuidado. - pediu a mãe de Zehel com os olhos húmidos, já estava habituada a que o seu pequenino andasse sempre longe de casa, mas continuava a custar ultrapassar as saudades. 

- Claro, não te preocupes. - e dizendo isto o par fez-se ao caminho começando a correr a toda a velocidade até ao portão da vila. 

O destino dos dois ainda se encontrava a uns longos dias de viagem e de navegação. Sem repousarem um pouco durante o primeiro dia, avançaram ferozmente na direção do litoral de kirigakure. Lá tinham feito os preparativos com Patch, um pescador que Zehel conheceu e ajudou numa missão ao serviço do Mizukage. Sempre que o rapaz precisava de atravessar o mar, ou de algum barco precisava só de falar com Patch e ele logo disponibilizava um navio. O marinheiro tinha conseguido manter a sua empresa de pescaria devido à ajuda do rapaz e de Tsumi pelo que lhes estava em divida. Chegaram à pequena aldeia piscatória ao pôr-do-sol e foram recebidos por Patch e por todos os marinheiros ao seu comando, estes tinham planeado já um grande jantar e uma bela noite de repouso para o casal que no dia seguinte iria atravessar o mar. Comeram, cantaram e dançaram durante grande parte da noite, aumentando muito a moral de todos com uma grande animação. Ao rondar da uma da manha todos se dispersaram para conseguirem dormir ainda um pouco, teriam de se levantar cedo para realizarem a sua pesca, pelo que estava fora de questão uma festa durante toda a noite. No dia seguinte partiram em direção ao mar, integrando a tripulação de um dos homens de confiança de Patch. Mesmo sem terem grande experiência de marinheiro iam ajudando em tudo o que podiam desde limpar o convés a fazerem a comida para todos os marinheiros. Durante 2 dias navegaram a toda a velocidade para alcançarem as margens do pais do vento. 

Atracaram num porto onde os marinheiros tinham companheiros de pesca e descarregaram a sua mercadoria com a ajuda dos shinobis. Após despedidas e agradecimentos os dois jovens partiram para a parte final da sua viagem. Era a primeira vez de Zehel em Suna e o rapaz foi apanhado desprevenido pelo calor abrasador que invadia aquele pais. O seu pais nativo era sempre fresco e o sol estava quase sempre coberto por nuvens. 

- Para onde me trouxes-te! Isto é horrivel! - exclamava em desespero o rapaz não suportando o toque agressivo do sol na sua pele. 

- Cala-te não sejas maricas, como não aprecias este calor agradável! - respondia Ykarus. 

- Eu quero frio, quero gelo, detesto o sol, os meus olhos doem. 

- Mas tas no TPM ou quê!? - protestava a rapariga farta de ouvir o namorado a reclamar. 

Ignorando os comentários que o rapaz fazia a cada passo que dava, forçava o ritmo constante da caminhada até conseguirem alugar um camelo para os levar. Colocando a mão na sua mochila, Ykarus sacava de um lenço branco para cobrir a sua cara, cabeça e eventualmente os ouvidos por já não estar a aguentar ouvir o Zehel a exclamar que ela estava a tentar matá-lo para ficar com a fortuna dele. Sem abrir a boca para responder ao kiri-nin, continuaram a caminhar ao som dos protestos encalorados do shinobi. 
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Perto das duas da tarde, eles continuavam a caminhar sob os raios poderosos do sol, ainda não avistavam nenhuma aldeia ou oásis onde pudessem descansar um pouco pelo que teriam de continuar a caminhar em frente. Na mente de Ykarus ela agradecia a todos os deuses pelo silêncio que imperava naquele vazio de ninguém, o rapaz tinha-se calado à já uns quilometros e ela não podia estar mais contente com isso. 

- Àgua! - gritou o chunnin com toda a força que tinha disparando a correr pelo areal. 

Subindo uma pequena duna usou toda a força nas suas pernas para se impulsionar num grande salto onde adoptou uma posição de mergulho. Ykarus manteve-se quieta olhando estupefacta o desenrolar de acontecimentos. *bock* Um barulho seco ouviu-se quando o corpo do rapaz caiu de chapão na areia escaldante. 

- Fofinho, sabes que com o desgaste no deserto as pessoas ficam com miragem certo? - questionou evitando rir-se a konoichi que se sentara no topo de uma duna. 

- Mas mas, havia água... Onde foi ela! - e dizendo isto o kiri-nin começou a escavar desesperadamente atirando areia por todos os lados. 

- Não há nem nunca houve água Zehel agora deixa-te disso. - disse-lhe levantando-se para começar a andar. 

Um grito e um disparo perturbaram o silêncio eterno do deserto seguido das passadas apressadas do shinobi que se agarrou à sua namorada.

- O que raios era aquilo? - perguntou apontando para um bicho negro com tenazes e uma cauda curvada para cima que tinha sido esburacado por um tiro da Impact gun. 

- Aquilo é um escorpião, se ele te picar estás morto. - explicou a rapariga friamente enquanto virava as costas e continuava a andar. 

Um arrepio gelado percorreu a espinha do kiri-nin, por pouco não tinha morrido então. Recomeçou a andar seguindo Ykarus porém sem levantar os olhos do chão. Com todo o cuidado que conseguia ter, pousava os pés certificando-se que não lhe ia saltar para cima um animal mortífero a qualquer momento. 

- "Aff, ao menos calou-se..." - pensou Ykarus para si mesma. 

Uma hora depois chegaram a um pequena povoação onde compraram dois camelos para se movimentarem até suna mais facilmente. Durante toda a tarde andaram sempre sem pausas até avistarem a vila de Suna a surgir entre as dunas. 

- Finalmente, a vila! - exclamou o rapaz desfalecendo sobre a bossa do camelo. 

- Ainda falta amor, não é para lá que vamos. - declarou a rapariga olhando o horizonte enquanto procurava algo. - Por aqui. 

A lua começava a surgir no céu, tomando o lugar do incansável sol, eles continuavam a cavalgar nas suas montadas sem repousar um pouco. Ykarus estava habituada àquelas andanças, porém Zehel nunca fora colocado sob tais temperaturas e por isso estava exausto. Ao fundo era possível avistar-se uma vegetação extensa e abundante, eles estavam a dirigir-se para o oásis que se podia ver ao fundo. Situava-se entre dois montes grandes e conseguia-se apenas ver folhas no seu centro. Era estranho aquelas plantas todas conseguirem perdurar no intenso deserto, sobretudo com a ausência de água, mas ali estava, uma floresta algo extensa, mesmo em frente a eles. 

- Espera aqui, não faças nada parvo. - disse-lhe a rapariga penetrando de seguida para o interior do oásis. 
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A noite revelara-se fria, sendo o total oposto do dia no deserto. Ykarus já tinha deixado o lado de Zehel à umas horas e não dava sinal de voltar tão cedo. A brisa gelada movia sorrateiramente as dunas que se erguiam no areal, carregando pelos ares os pequenos grãos de modo a alterar toda a paisagem. Era como se todos os dias se acordasse num sitio diferente, um sitio novo e com novas referencias, "que lugar dos diabos", pensou o kirinin. 
Subitamente a linha de pensamento do shinobi foi cortada pelo resfolegar das folhas de uma pequena palmeira. Com um único salto, Zehel saiu de cima do camelo dando uma pirueta no ar e sacando das suas impact guns apontando imediatamente para o sitio de onde o barulho tinha vindo. Concentrando logo uma quantidade de chakra, usava as suas habilidades de caçador para detectar a presença de algum inimigo. No interior da floresta foi capaz de detectar o chakra de uma pessoa misturado no meio das palmeiras. 

- Sai daí, o que queres? - Falou ele com uma voz firme e calma. 

Ouviu-se apenas silêncio, se não fosse as habilidades de detectar chakra, Zehel acharia que estava a ficar louco e a ouvir coisas, mas ele sabia que estava ali alguém. Ia preparar-se para fazer o segundo confronto verbal quando conseguiu detectar um pequeno rosnar, como se se tratasse de um animal que estava escondido. Mantendo a sua posição firme, recusou-se a abandonar o local, aguardando por qualquer reação. As suas impact guns com chakra suiton iriam só ferir quem se aproximasse, pelo que podia atirar sem problema. Sem qualquer aviso prévio a criatura que se ocultava nas sombras investiu contra o shinobi com uma velocidade estonteante à qual ele não conseguiu reagir a tempo. O seu estômago foi apanhado por um punho, seguido de outro e logo por mais dois seguidos num movimento fluido que o fez cuspir a saliva que lhe humedecia a boca. Projectado para o ar pela força dos ataques sentiu as suas armas escorregarem e a ficar desprovido de armamento. Forçando o seu movimento rodopiante a parar, tentou ver quem o tinha atacado, distinguindo apenas uma mancha negra que se movia com toda a velocidade sob a areia. Colocando os seus braços a proteger a cara, sentiu uma perna dura como rocha a atingi-lo em pleno ar. A sua defesa quebrou-se ao sentir os seus ossos dobrarem com a força do impacto, sendo empurrado ainda mais para trás. Estendendo os seus membros equilibrou-se e tocou no chão apoiando o seu corpo firmemente de modo a enfrentar o oponente. Este vinha já em toda a velocidade deixando um rasto de areia atrás de si, concentrando chakra na sua cabeça preparava para realizar um bloqueio ao movimento do seu oponente com o poder que tinha. 

- "Zehel não!" - exclamou uma voz feminina na sua cabeça. 

O cursed seal não lhe obedecera, deixando a sua pele da dureza flácida e elástica, vendo o seu plano falhar deu um salto para o lado esquivando do ataque da massa negra. 

- "Mas que raio, saí!" - pensou o rapaz concentrando todo o seu chakra na marca do seu pulso, vendo-se a enfrentar um oponente com tanta força teria de recorrer à pele de aço que a sua marca amaldiçoada lhe garantia. 

Apercebendo-se da elevada concentração de chakra, tsukiko abandonou a soul stone materializando-se enquanto exclamava em plenos pulmões que Zehel ia quebrar o selo. Mas esta chegara tarde demais, quando os ouvidos do rapaz se aperceberam do que a rapariga dizia, já ele tinha juntado toda a sua energia para soltar o poder. Sentindo uma explosão de dor a percorrer-lhe o corpo este gritou com dor, um grito que se foi transformando num urro animalesco que se espalhava pelos arredores silenciosos do deserto. A mancha negra voltou a acertar o seu ataque em cheio no peito do rapaz, projectando-o pelo ar até cair levantando uma onda de areia. No entanto Zehel não tinha caído sozinho, o braço da mancha negra tinha-se partido com o ataque poderoso na pele de aço do kiri-nin. Levantando-se agarrado ao seu braço, o atacante negro urrava em dor, tentando fazer com que passasse. Tsukiko conseguiu ter um vislumbre do atacante misterioso, destacando a silhueta de um homem musculado com um par extra de braços. Que tipo de monstro seria aquele!? 
Sem dar tempo para a rapariga se focar muito no que vira, o urro abafado de Zehel fez se ouvir enquanto a areia que o cobria se erguia com o seu corpo. A sua pele cobrira-se com o cursed seal libertando o monstro que a rapariga tinha tentado conter. Dando um passo em frente fixando o é bem fundo na areia, o rapaz esticou o seu braço concentrando todo o chakra que conseguia para produzir uma bola roxa na ponta da sua mão. Com uma explosão de energia, soltou o cero numa onda gigantesca de destruição que se prolongou pelo deserto em várias dezenas de metros. 

- Mas que... - deixou escapar da sua boca o misterioso atacante que tinha saltado para o lado instintivamente.

Sem dar tempo para descansar o kiri-nin descontrolado criava logo na sua outra mão uma lança de energia que produzia um brilho verde. Soltando um urro de esforço, lançava a sua Thunder Spear com toda a sua força, causando uma destruição maciça às dunas circundantes. Apanhado no ataque esmagador, o atacante de 4 braços foi projectado para longe do local, juntamente com uma quantidade enorme de areia que era projectada com a expansão de energia. 

- Zehel! - exclamava a voz de Ykarus saiu do meio da floresta a correr afligida. 

Derrotando-a completamente em velocidade, uma sombra branca aproximou-se do amaldiçoado de kiri atingindo-o com a sua palma da mão carregada de um chakra negro. Soltando um grito sobrenatural o chunnin reclamou com o ataque que lhe era feito, caindo de joelhos sem força o rapaz sentiu o seu chakra a escapar todo do seu corpo fazendo o cursed seal desaparecer. A pressão que parecia apertar a sua cabeça desaparecera e os seus olhos fecharam-se, a mente do rapaz vagueou para a consciência e este tombou inerte na areia. 

- Então este é o teu namorado. Que bela primeira impressão afilhada. - Falou o homem vestido de branco pegando-o como um saco de batatas. 

- Por alguma razão o trouxe aqui, se ele já o soubesse controlar teria sido desnecessário trazê-lo. - falou Ykarus com alguma agressividade, desaprovando o comentário que o seu tio lhe tinha feito.
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