Título:
Descrição:

Participantes:

Recompensa: 600 ryos + 1 scroll de novo jutsu + 1 ponto de cumprimento

Editem o que está em Branco para fazerem a missão. Nukenins ou ninjas de "Outras Vilas" podem criar missões para realizarem. Mesmo que vão sozinhos recebem a quantia total. Apesar de poderem fazer sozinhos a staff aconselha que façam as missões com outro membro.

Título: Apoio à aldeia
Descrição: Uma aldeia foi recentemente pilhada por uns bandidos. Roubam ouro, bens pessoais e por vezes levam consigo algumas mulheres. É pedido para que tu protejas a aldeia das pilhagens dos bandidos e que descubras a base deles e resgates as mulheres desaparecidas

Participantes: Tsutao e Miyuki

Recompensa: 600 ryos + 1 scroll de novo jutsu + 1 ponto de cumprimento

Podes começar.

-Vamos roubar tanto que só vai haver poeira naquela pocilga! – Discursa um homem incorporando uma armadura metálica e segurando num par de Aian Kiba.
-Hai! – Concordam os seguidores enquanto soltam gritos de guerras e lançam esperanças para o ar antes de uma pilhagem.
O discursador salta de cima da mesa e reúne as suas “tralhas” e encaminha-se para fora daquele esconderijo bem iluminado, acompanhado pelo seu exército de bandidos, só tinham um alvo: ouro e mais ouro! Passam por amontoados enormes de caixas, por celas com mulheres semi-nuas dentro, por celas com homens a morrer à fome, cofres de ouros, jaulas de animais invulgares e por mais caixas.
Numa aldeia não muito próxima…
-Eles vêem aí. Eles vêem aí! – Gritava um homem que percorria toda a aldeia aos gritos e a espernear os braços freneticamente.
O caos espalha-se pela aldeia, todos os aldeões apressam-se a esconder onde podiam. Uns dentro de casa, outros em barris de águas, alguns até se enfiavam dentro de buracos só para não serem detectados. Indiferentes com este assunto, eu e Miyuki saímos de um bar enquanto vemos toda a gente a escapulir-se para qualquer canto.
-O que se passa? – Intriga-se a garota observando um homem a trancar-se na prisão conscientemente.
-Deve de vir o papão… - Comento enquanto olho para a entrada da vila.
De lá de longe eu já podia ver um aglomerado de homens a dirigirem-se até esta aldeia. Vinham calmamente enquanto trocavam canções engraçadas e encorajadoras, confiantes que ia ser mais um dia de pilhagens com sucesso. Pena que eu e Miyuki estávamos lá.
-Muito bem homens! – Volta a discursar o portador da armadura metálica enquanto aponta com uma das suas Aian Kiba contra a aldeia – ATACAR!
Os homens soltam um grito de guerra e começam a correr na direcção da inofensiva aldeia ver o seu exército a massacrar tudo o que podia.
Desembainho a katana e activo o meu Sharingan 2º Tomoe após ver o meu inimigo lá ao longe – Miyuki-san, prepara-te! – Ordeno, olho para o lado e já via a rapariga a segurar no seu osso do antebraço.
-Goshujin-sama, vamos atacar directamente? – Pergunta a rapariga ciente que nunca iríamos acabar com eles num ataque frontal.
Solto uma leve gargalhada, que ofende a rapariga, e depois olho para ela – Claro que não minha querida, cria o máximo de clones que conseguires! – Ordeno concentrando chakra por todo o corpo, fazendo alguns selos e depois pronunciando – Karasu Bunshin no Jutsu! – Após toda a “perfomance” cinco clones aparecem ao meu lado à espera de ordens.
-Hai! – Obedece fazendo também um selo – Tsuchi Bunshin no Jutsu! – Grita após criar cinco réplicas feitas totalmente de lama.
-Distraiam aquela montanha de homens! – Ordeno para os clones, estes não hesitam em obedecer e rapidamente partem na direcção deles – Miyuki-san, esconde-te num dos becos da aldeia e ataca-os de surpresa, eu vou fazer o mesmo! – Grito antes de me separar da rapariga.
Centralizo chakra nos pés e uso o Kinobiri para poder escalar uma parede até chegar ao telhado, depois escondo-me por detrás de um letreiro com o nome de um bar, tal bar que estava por debaixo do letreiro, apesar de este estar vazio.
-Nani? Que merda é aquela? – Pergunta um dos inimigos após ver dez clones a virem na direcção do grupo.
-Não interessa, tudo o que se opõe morre! – Esclarece outro dos homens.
Ambos bandidos e clones travam uma luta renhida. De um lado a arte ninja, do outro lado a arte bárbara. Mas depressa, oito dos clones desfaziam-se em corvos ou em lama, os corvos ainda atrapalhavam os bandidos, embora em vão. Os últimos dois clones separam-se, cada um vai para becos separados, em cada beco estava eu e a Miyuki escondidos.
-Sigam-nos, agora que nos desafiaram vão morrer! – Grita um dos bandidos começando a perseguir o que fora para o meu beco.
Os bandidos concordam e dividem-se em dois grupos para perseguirem os clones que sobraram. O primeiro grupo chega ao beco da Miyuki e esta já tinha os seus dedos “prontos” para a matança. O segundo grupo chega ao meu beco, composto por uma força de seis homens, armados por espadas, machados, arcos e todas essas armas medievais.
-Medieval vs Genjutsu! – Penso enquanto centro chakra na cabeça e faço uns movimentos rápidos de mão – Kasumi Jūsha no Jutsu!
O Genjutsu funciona na perfeição e clones feitos de líquido negro começam a sair do chão e das paredes fazendo uma roda à volta do inimigo.
-Que merda é esta agora? – Pergunta outra vez o homem de há pouco começando a desmoralizar o grupo.
-Mata porra, mata! – Grita o outro arrancando a cabeça de um dos meus clones negros, tal cabeça que depois se voltou a regenerar, esta última acção causou pânico no coração do inimigo, muitos ficaram petrificados sem saber o que fazer – Q-que… I-sto… Como porra….
Desço do meu esconderijo, mas não dou a cara. Escondo-me por detrás de um pilar que segurava o tecto do bar, reúno chakra e faço uma sequência de selos que era seguido pela pronúncia – Gen no Kirigakure! – Uma névoa abata-se sobre o beco, os bandidos começam aos gritos expressando a dor deles verbalmente.
Enquanto estes trocam palavras agoniantes, eu junto chakra nos pulmões e inalo um pouco de ar que era seguido por um par de selos - Katon: Gōkakyū no Jutsu! – Exalo uma enorme bola de fogo, tal ataque que devasta o inimigo até espetá-lo contra uma casa, acabando por deitá-la abaixo.
-Estes já estão… - Afirmo após ver os bandidos debaixo dos escombros da casa que eles iriam assaltar – Vamos ver como a Miyuki-san se saiu…
Apareço no outro beco, pela estrada fora só se via os corpos dos bandidos espalhados pelo chão completamente ensanguentados e todos esburacados. A rapariga dá um salto e tenta acertar-me com o seu antebraço, pró reflexo coloco a katana à frente do ataque conseguindo bloquear. Com a força dos braços, dou um empurrão com a minha lâmina afastando-a de mim. Esta, quando afastada de mim, reconhece-me e depressa ajoelha-se perante mim.
-Desculpe-me Goshujin-sama! – Desculpa-se pousando a sua arma à sua frente.

-Não faz mal… - Perdoo após olhar para a entrada da aldeia e já ver mais uma vaga de bandidos a correrem na nossa direcção – Temos mais que nos preocupar…
Miyuki levanta-se num ápice e pega na sua arma preparando-se para travar combate com o inimigo mais uma vez. Eu fico quieto, a pensar em alguma estratégia para evitarmos um combate frontal.
-Segue-me! – Peço antes de aplicar chakra nos pés, faço uns movimentos de mãos e pronuncio - Doton: Shinjū Zanshu no Jutsu! – Num ápice já estava enterrado até à cabeça, a rapariga usa o mesmo Jutsu enterrando-se de igual forma, depois concentro mais um pouco de chakra usando o Doton: Dochū Senkō para poder locomover-me debaixo de terra.
O grupo de bandidos para à nossa procura. Sem se aperceberem, nós estávamos por debaixo deles. Emerjo da terra segurando nos calcanhares de dois deles e puxando-os para baixo enterrando-os até ao pescoço, a Kaguya faz o mesmo enterrando outros dois. Agora estávamos no meio de um grupo de oito homens, armados medievalmente como sempre.
-E agora Goshujin-sama? – Pergunta a rapariga preparando-se para a luta.
-Agora é lutar até morrer! – Exclamo atirando o meu pergaminho para cima e depois saltando apanhando-o no ar.
Enquanto estou no ar a preparar o meu ataque, a rapariga começa a disparar a ponta dos seus dedos como fossem balas matando-o instantaneamente alguns dos homens. Desenrolo o pergaminho e invoco outra katana, deixo cair o pergaminho no chão e depois acompanho-o suavemente. Tendo agora duas lâminas nas mãos, começo a lutar contra os meus inimigos. Vejo um deles a tentar acertar-me na cabeça com uma maça, bloqueio a maça com uma das lâminas e com a outra faço-lhe um corte profundo na barriga, ele acaba por cair no chão morto. Outro tenta igualar-me na luta com espadas, usando uma samaritana tenta fazer-me um corte na barriga, dou um mortal para trás e atiro uma das katana na sua direcção. Este bloqueia o avanço da arma, mas sem se aperceber eu já estava a cravar-lhe a outra katana no peito, o sangue que provinha no peito escorre pelo ferro da lâmina até pingar sobre a minha mão. Miyuki também se estava a safar, dois homens atiram-se ao mesmo tempo na sua direcção, mas projecta inúmeros ossos do seu corpo que se cravam em diversas regiões dos corpos do seu inimigo levando-os à morte.
-O-o que é isto? – Pergunta um dos dois homens que tinham sobrevivido – N-não passam de crianças! – Gritava começando a correr na minha direcção como um maluco enquanto segurava num machado.
Tenta acertar-me com aquela arma mas dou um pulinho para o lado evitando aquele ataque às cegas. Mas o homem, completamente insano, começa a perseguir-me tentando acertar-me múltiplas vezes com aquele machado doido. Eu ia desviando-me para os lados conseguindo evitar todos os ataques, apesar de que muitos passavam mesmo a rente aos meus braços. Por muito maluco que o ataque fosse, o problema é que estava a dar resultados inesperados, eu não conseguia acertar-lhe, mas ele também não me conseguia acertar.
-Não me está a apetecer passar o dia nisto… - Penso centralizando chakra nos pulmões e expelindo uma onda de calor enquanto grito – Katon: Dai Endan!
O homem que tentava, de forma idiota, matar-me acaba a arder. Gritava como um perdido ajoelhando-se enquanto as suas roupas e carne ardiam como se este estivesse no inferno. O seu companheiro, e único sobrevivente da tentativa da pilhagem, observava-o a arder, assustado.
-Buu! – Exclama Miyuki batendo duro com o pé no chão.
O homem dá um guincho histérico e começa a correr como uma menina a tentar fugir da sua morte certa. A rapariga prepara-se para persegui-lo, mas segura-a no braço impedindo o seu avanço.
-Relaxa Miyuki-san, ele não vai longe – Opino olhando agora para os incontáveis cadáveres que nos rodeavam, apesar de sobrarem quatros pessoas enterradas que nos olhavam e tentavam desesperadamente fugir.
As pessoas da aldeia retiram as suas cabeças para fora para verem os seus salvadores, assustados mas ao mesmo tempo agradecidos. Eu esperava que estes viessem fazer um círculo à nossa volta para nos agradecer ou algo parecido. Mas só um homem alto e musculado é que se atreve a fazer-nos frente. Viro-me para ele e por momentos trocamos olhares agressivos, mas este acaba por se ajoelhar à minha frente e faz-me uma vénia.
-Obrigado, mil obrigados! – Agradecia o homem quase a chorar – Obrigado por nos ajudarem nestes tempos difíceis que se debatam sobre a aldeia!
-Não foi nada… - Respondo minimamente interessado nas palavras daquele homem, que possivelmente é o representante da aldeia – Diria que foi auto-defesa da nossa parte… Não nos preocupámos muito com vocês…
-Entendo… Mas por favor ajudem-nos! Matem todos aqueles bandidos, POR FAVOR! – Pedia o homem de uma forma desesperada enquanto quase me beija os pés.
-Alguma recompensa por isso? -Pergunto friamente e desinteressado pelos problemas daquela pacata aldeia.
O homem ajoelha-se sobre o chão e olha cabisbaixo para o chão – Nestes momentos de crise a aldeia ficou sem dinheiro, com as constantes pilhagens desses bandidos as nossas poupanças foram diminuídas drasticamente, não temos dinheiro que lhe possamos dar para pagar os seus serviços… - Justificava confundindo-me com algum tipo de mercenário que mataria os bandidos por dinheiro.
-Então nada feito… - Recuso virando costas e dirigindo-me para a saída da aldeia agindo tal igual a um mercenário.
-Mas… Os bandidos têm uma espécie de base onde guardam todo o dinheiro que pilham… Pode lá ter uma grande recompensa! – Adverte o homem fazendo uns sinais com as mãos para provar a grande quantia de dinheiro lá guardada – E caso o façam eu pedia para salvarem as mulheres que foram raptadas por esses porcos! Cada vez que vêem cá raptam um par delas para saciarem os seus prazeres como imundos que são!
Hesito o meu passo e olho para trás de esquinado – Matar um par de bandidos, resgatar umas mulheres e ainda ficar com o dinheiro…. Temos acordo! – Concordo enquanto eu delirava com a ideia.
-Mais uma vez, mil obrigados! – Agradecia o homem fazendo-me outra vénia.
-Yosh! Miyuki já temos trabalho para fazer! – Exclamo embainhando a katana e colocando o pergaminho às costas.
-Hai! Goshujin-sama! – Obedece a rapariga enquanto também se prepara para a luta que se avizinhava.

Debruço-me à frente de um dos bandidos enterrados observando-o com o meu belo Sharingan activado – Ouve-me lá, onde é o vosso esconderijo só por acaso? – Pergunto de uma forma totalmente pacífica enquanto ponderava se o deixava vivo ou não.
-E porque porra eu diria a uma criança onde fica o nosso esconderijo? – Tentava intimidar não respondendo ao que eu queria.
Eu desembainho a katana e colocava-a por debaixo do nariz dele até que as suas narinas cheirassem o sangue dos seus camaradas, outrora mortos – Porque assim não morres, “capiche”?
O homem fica calado, assustado mas ia defender o seu código de não revelar os segredos da sua organização até ao fim. Minimamente preocupado com isso levanto-me e dou-lhe um belo chuto na cara, ele desmaia mas começa a sangrar do nariz tal como eu lhe tinha “prometido”. Os seus companheiros enterrados soltam um gemido de terror pois sabiam que iriam ser os próximos.
-Veremos se algum nos quer ajudar… - Murmuro aproximando-me de outro dos bandidos e desta vez colocando a katana por debaixo da orelha dele – Já sabes a pergunta certo?
Faço-lhe um olhar intenso e mortífero (não, não estou a usar o Shikumi no Jutsu ) enquanto este me olha apavorado – H-hai, o esconderijo localiza-se numa colina não muito longe daqui! – Esclarece-me gaguejando um pouco enquanto suava como tudo.
-Seu filho da puta! – Gritava outro dos homens após ter ouvido o seu companheiro a “chibar-se”.
-Obrigado! – Agradeço após sentir a reacção de outro dos bandidos tendo assim a certeza que a informação que fora passada não era enganosa – Deixem este pobre homem ir embora, os outros vocês tratam como quiserem!
-H-hai! – Obedece o representante da vila chamando um par de homens.
-Miyuki-san, vamos! – Ordeno correndo na direcção da vila onde o homem nos tinha direccionado acompanhado pela bela rapariga.
Após uns minutos de viagem finalmente chegamos à beira da colina. Sempre a subir e com muitas pedras soltas, mas no alto podia-se ver uma espécie de caverna que certamente era o esconderijo deles. Sem perder tempo, eu e Miyuki concentramos chakra nos pés e usamos o Kinobiri para escalar-mos aquela superfície rochosa a fim de chegar ao topo.
-Soltem as pedras! – Ordena o líder enquanto nos observava lá do alto.
Alguns homens reúnem-se à beira de umas pedras em formas redondas, colocam paus por debaixo delas e empurram-nas até que estas comecem a rebolar colina abaixo.
-Já sabem que chegámos! – Comenta a rapariga cessando o seu avanço quando se vê na trajectória de uma das pedras.
Também cesso a corrida e dou um salto para o lado antes que a pedra à minha frente chocasse contra mim. Mas outra pedra seguia-a e esta consegue chegar muito mais perto de mim. Sem outra opção coloco os braços à frente e espero que impactem.
No outro lado a Kaguya deixava crescer os seus ossos conseguindo partir as pedras facilmente. Uma prova que o Taijutsu não era assim tão mau de todo como eu pensava.
-Ugh… - Gemo enquanto tentava resistir ao avanço da “coisa”. Mas os meus pés acabavam por ser arrastados pela força do impacto, mas continuo a resistir à espera que a Miyuki me ajudasse ou o meu anjo-da-guarda.
-AH! – Grita a Kaguya quebrando a pedra em pequenos pedaços com os seus ossos num espectáculo deslumbrante que quase me deixa boquiaberto – Tudo bem Goshujin-sama?
-Hai! – Respondo resumindo a minha marcha seguido pela rapariga, na direcção do ouro que futuramente viria a ser nosso.
O líder ri-se e entra na gruta sem dizer nada deixando os homens cá fora sem saber o que fazer. Estes só nos conseguiam ver a correr em altas velocidades quase a alcançá-los e a acabar com eles rapidamente. Mas estes não querem desistir, cada um pega num arco e num conjunto de flechas disparando uma chuva delas sobre nós.
-Protege-te! – Ordeno proferindo o óbvio.
Desembainho a minha katana e vou cortando as setas que se metia no meu caminho, a meio enquanto subia a parede rochosa rapidamente. A rapariga fazia o mesmo só que com os seus ossos que eu achava tão especiais. As setas continuam a vir enquanto nós nos desfazíamos delas finalmente chegando ao topo. Desesperadamente os homens tentam ferir-nos com os arcos fisicamente, mas eu e Miyuki facilmente nos livramos deles atirando os seus corpos pela montanha abaixo.
-Eles são chatos… - Comenta a rapariga espreitando para dentro da caverna iluminada.
-Hai… Quantos mais haverá? – Pergunto-me debruçando-me e observando os homenzinhos a rebolarem e a baterem contras as árvores que cresceram no colo da montanha.
-Vamos entrar para descobrir Goshujin-sama? – Pergunta a rapariga afastando-se da entrada e colocando-se de lado para que eu fosse o primeiro a entrar.
Não sei se aquilo era um atitude cobarde ou mesmo nobre como parecia, eu ia confiar na rapariga e acreditar que era a segunda atitude entrando na caverna sem qualquer medo. Por dentro a caverna era caótica, caixas para cá, caixas para lá. A rapariga apalpa uma das caixas sentindo a madeira que as constituía e intrigada para saber o que residia dentro das mesmas. Também estava curioso então desembainho a katana e corto uma das caixas a meio voltando a embainhar a lâmina. Da caixa aparecem algumas armas contrabandeadas.
-Não estou surpresa! – Exclama a rapariga continuando a sua exploração pela caverna.
Sigo a rapariga enquanto passamos por inúmeras caixas, cada uma contendo um crime destes bandidos miseráveis. Depois desta zona chegámos a uma encruzilhada com dois caminhos. Num deles tinha uma placa afixada escrito: “Zouna Administrateiva” (O erro é propositado ), no outro caminho não tinha nada mas dava para se ouvir algumas mulheres a queixarem-se.
-Miyuki vou para esta parte da caverna, deve de ser o lado dos ignorantes, tu vais por este. Se encontrares bandidos, mata, se encontrares mulheres, salvas. Entendido? – Explico estabelecendo um plano “A”.
-Hai! – Concorda a rapariga correndo pelo corredor da caverna cada vez mais perto das vozes femininas.
Eu sigo pelo caminho contrário, sigo até a “Zouna Administrateiva” à procura do líder desta pouca-vergonha para podermos ter o nosso dinheirinho rápido.

A rapariga continua a correr até observar a cena mais triste e nojenta que ela já podia ter assistido na sua vida. Um dos bandidos a violar uma mulher, enquanto esta tentava resistir ao homem apesar de ser em vão. A Kaguya simplesmente odiou aquilo e retira logo os seus dois antebraços rodopiando-os furiosamente.
-Hora da matança! – Grita correndo na direcção dos violadores.
No meu corredor eu conseguia ver uma fileira de tochas a arder que me acompanham até uma larga porta. Sem hesitar abro a porta, esta range um pouco por falta de óleo, até que fica totalmente aberta. No fundo eu podia avistar o homem que bebia um pouco de sake do seu copo.
-Então encontrei o líder… - Afirmo conseguindo reconhecer um líder quando vejo um.
-Hai… E por fim encontrei um adversário à altura! – Exclama o homem virando-se para mim mostrando a sua hitaiate de Iwa, mas com um risco por cima para mostrar que era fugitivo, tal como eu.
-Ohhh. Então és um shinobi… - Comento nada desiludido com o meu novo oponente.
Desta vez o homem não responde, simplesmente faz um movimento com a mão e exibe as suas Aian Kiba, armas lindas e deveras apaixonantes. Para combater tanta potência decido desembainhar a minha katana. Dou um grito de guerra e corro na direcção dele, ele faz o mesmo mas salta tentando acertar-me em pleno. Dou um salto para o lado deixando as suas unhas metálicas baterem no solo rochoso, e depois tento acertar-lhe com um corte na barriga. Mas este recolhe as suas armas rapidamente e depois afasta-se com um salto para trás.
-Nada mal… - Lisonjeio após ver os reflexos do meu oponente enquanto exibo orgulhosamente o meu Sharingan.
-Um Uchiha… - Opina o inimigo após ver os meu Doujutsu, um dos melhores do mundo.
-Um quê? – Questiono-me sem saber do que ele estava a falar.
Mais uma vez o homem não responde e cospe uma bola de chamas na minha direcção, eu estava quase sem chakra após toda aquela luta com os bandidos, portanto tinha que me poupar um pouco. Iria apostar duro nos ataques físicos e esperar uma abertura para um bom Jutsu. O homem cospe outra bola de fogo, mas eu recolho-me para detrás de uma caixa deixando a bola passar mesmo ao meu lado. Depois, de um salto, saio por detrás da caixa e acerto com um murro na cara dele, seguido por um pontapé na cara e por uma rasteira nos pés. O homem acaba por se desequilibrar e cair no chão, rodopio a minha lâmina e preparo-me para trespassar o coração dele com esta, mas ele é rápido e rebola para o lado, de sem querer cravo a lâmina no solo rochoso. O metal que constitui a minha katana não aguenta tanta pressão quebrando-se em pequenos fragmentos como o vidro.
-Merda! – Exclamo após ver a minha bela arma a ser destruída tão facilmente.
O homem levanta-se de um salto e afasta-se rapidamente de mim, enquanto cospe contínuas bolas de chamas para me afastar dele de igual forma. Escondo-me atrás de um pilar enquanto as bolas de chamas batem neste pilar causando-lhe graves danos. Sem que o inimigo se aperceba, escondo-me por detrás de umas caixas. Salto por cima delas e aproximo-me dela a correr, acerto-lhe com um soco na barriga, depois com uma joelhada e por fim com um empurrão de ombro acabando por deitá-lo de novo ao chão.
-Estás a lutar mesmo a sério! – Exclamava o homem deitado no chão e cheio de ferimentos.
-Vais morrer! – Grito, retirando uma kunai do meu bolso e prestes a cravar-lhe no coração.
-Hora do Koton! – Pensa o homem fazendo um par de selos, sem eu reparar à volta da sua pele começa a surgir uma forte armadura de ferro que o protege dos meus ataques.
-Nani? - Pergunto enquanto remexia com a kunai tentando trespassar aquela armadura feita de chakra.
-Agora vais morrer pequeno Uchiha! – Anuncia agarrando-me pelo pescoço e atirando-me contra um pilar.
Bato com as costas no poste de pedra e caio no chão ficando sentado. Olho para o homem a levantar-se e a exibir a sua armadura de ferro que o protegia de qualquer ataque e ainda lhe dava uma força bónus como eu já pude testemunhar. O homem debruça-se à minha frente e agarra-me pelos colarinhos.
-Cabrões de Konoha, deviam todos morrer! – Ofende dando alguns socos na minha barriga e depois atirando-me contra umas caixas quebrando-as todas com o meu peso.
Abro os olhos fraco enquanto vejo o homem a fazer um par de selos. Quando os acaba de fazer a caverna começa a tremer prestes a desmoronar-se, sabia que este tinha usado um Jutsu Doton e que queria matar todos os que tivessem dentro.
-E aqui vão morrer! – Completa preparando-se para sair.
Rapidamente retiro duas kunais, atadas com fio, e atiro para os lados do inimigo. Este não se apercebe e acaba por ser arrastado contra um dos pilares que tremia freneticamente (Ayatsuito no Jutsu). Levanto-me cansado e aproximo-me dele pousando a mão sobre a cara dele e outra mão sobre a minha barriga que doía bastante.
-Tu é que vais morrer aqui… - Advirto, uma aura azul começa a rodear a minha mão, sem o ninja de Iwa se aperceber, começo a sugar-lhe chakra (Chakra Kyūin Jutsu) para restaurar as minhas reservas e assim poder escapar.
-Não! Não! – Gritava o homem sentindo-se a desmaiar a cada porção de chakra que eu absorvia.
-Goshujin-sama! – Grita a rapariga aparecendo na minha sala atirando o corpo de um homem completamente desfeito e rodeada por inúmeras mulheres semi-nuas.
O líder acaba por desmaiar e eu já me sentia parcialmente estável para poder fugir. Agarro nos sacos de ouro que estavam no esconderijo e escapulimos daquele sitio rapidamente. Cá fora as mulheres agradecem-nos, apesar de estarem nuas, e apressam-se a irem para as suas aldeias para não preocuparem os familiares enquanto nós nos deliciávamos com a nova quantia de dinheiro.
____
FIM!!!

Já não me lembro se é 2 dias, ou 3... Mas era para dizer que ainda ninguém avaliou

A Avaliar

Ninjutsu: 21,25 + 1 = 22,25
Taijutsu: 1,75 + 0,5 = 2,25
Kenjutsu: 16 + 0,75 = 16,75
Genjutsu: 13,5 + 0,25 = 13,75
Selos: 18,75 + 0,75 = 19,5
Trabalho de Equipa: 3,25

Força: 6,75 + 0,25 = 7
Agilidade: 10,75
Controlo de Chakra: 27,75 + 1,25 = 19
Raciocínio: 7
Constituição: 10,25 + 0,25 = 10,5

TOTAL: 5/7

Recompensa Total

Com tanta carnificina e assassinato facilmente vais ter prémio pela cabeça, tem cuidado.