Ritual sexual

Esticando o braço ao longo dos ombros, o ritual de carícias e beijos prolongou-se durante um tempo que, tanto para Katsu quanto para Kimera, parecia interminável. Todavia, como era habitual da personalidade rebelde da princesa, esta fechou subitamente a boca, mordendo o lábio do Imagawa, que grunhiu em protesto e afastou a sua boca, limpando o sangue que escorria, lívido e quente como o seu coração.
- Não vai ser assim tão fácil... – Avisou a rapariga com um tom reprovador, mordiscando sensualmente o seu lábio enquanto esticava uma das suas pernas, convidando o seu parceiro a tomar a iniciativa.
O Akatsuki perdeu a cabeça na altura em que Kimera lhe lançou um beijo com um piscar de olho, usufruindo-se de um Sunshin para aparecer nas suas costas e agarrá-la com um braço pela barriga nua, passando a mão pelo ventre e sentindo a pele macia. Gemendo em prazer, foi relutante que a rapariga esticou o seu cotovelo para trás, atingindo o abdómen de Katsu que cambaleou, sem ar. Kimera deu meia-volta, abaixando-se para dar um curto beijo na boca do Imagawa, que ainda se queixava de dores, para posteriormente se afastar com algumas passadas para trás.
- Está claro que ela não me vai facilitar a vida... – Raciocinou Katsu, recuperando gradualmente a respiração, conseguindo erguer o tronco, superando a sua amada em altura com uma considerável diferença – Ela começou este jogo e vou planeá-lo levá-lo até ao fim! O problema agora é que não sei se ela está a usar o Kashikogan ou não... Aquele maldito Doujutsu não mostra diferença nenhuma! Vou usar o mesmo Genjutsu de à pouco, para ver como ela reage!
Com o plano feito para testar a sua adversária, uma descarga de chakra foi suficiente para ativar o Raigen Raikochu, surpreendendo a rapariga com um súbito clarão de luz que a obrigou a colocar a palma da mão à frente dos olhos como proteção. Aproveitando-se da abertura, e percebendo que ela não estava a usar o seu Doujutsu (melhor para ele), realizou rapidamente a sequência de selos, submergindo ambas as mãos com um líquido verde até que de ambas se soltem alguns vapores. Com o Futton: Sesshouku no Takai preparado, aproximou-se de Kimera com um ágil salto, agarrando nas calças da mesma, com o cuidado de não tocar muito nas pernas para não causar danos irreversíveis desnecessários, e corroendo-as instantaneamente. Devido a ter a visão incapacitada, a rapariga gemeu de espanto ao perceber o que o seu oponente fizera, recuperando a visão a tempo de se ver sem as calças. Tentou afastá-lo e às suas mãos esverdeadas de si com um pontapé, mas este rodopiou para trás numa rápida esquiva a tempo de evitar qualquer dano.
- Zankūha! – Gritou o Imagawa após deixar que o chakra concentrado em ambos os braços se transformasse em apenas uma pequena brisa, que avançou destemidamente por entre as pernas de Kimera, passando propositadamente nas sua região mais sensível, coberta por umas provocadoras cuecas de renda vermelha, levando a Fukeru a gemer de prazer. Um sorriso pervertido estampou-se na cara do criminoso.
- Tens uns fetiches... Estranhos... – Comentou a princesa entre a sua respiração ofegante, conseguindo, após alguns segundos, controlar-se. Juntou então ambos os cotovelos para perto da barriga, sorrindo agora também ela pervertidamente, não esboçando qualquer tipo de vergonha pelo seu parceiro a ver de roupas íntimas.
- Ela nunca vai avançar primeiro, quer mesmo querer que eu faça tudo! – Pensou o Imagawa, não revelando genuinidade na sua queixa visto que estava adorar aquela peculiar luta, controlando o seu mini-Katsu e o coração que pareciam estar cheios de energia – Agora quero ver aqueles seios!
Avançou num Sunshin para um dos flancos de Kimera, esquivando de imediato de um soco da sua parceira. Aglomerando chakra nos braços, criou e manipulou água para formar um rápido fluxo que se jogou para o short da sua amada. Esta soltou outro gemido, agora pela frieza da água em contacto com a sua pele que apenas melhorava o seu estado já excitado, nem reparando que o seu short molhado revelava grandes informações dos seios. Nesse momento, Katsu vidrou, olhando para eles com todo o descaramento que tinha, reparando como ela já estava sem sutiã (nem tentou perceber o porquê). Nesse momento apenas a joelhada no meio da testa que recebeu o impediu de parar de contemplar, sendo arremessado de costa contra o solo enquanto não sabia se havia de sorrir pela ótima visão ou chorar pela enorme dor.
Não tardou a levantar-se, a sua região erógena mais do que motivada a levar aquilo avante, observando o belíssimo visual da sua amada. Ainda com as botas calçadas, de cuecas de renda vermelhas a mostrar as lindas pernas que sempre causaram suspiros de Katsu e o short molhado que não mais conseguia descobrir os tão atraentes seios. Não se conseguia conter, mas também não queria deixar de ser racional porque sabia que Kimera nunca lhe facilitaria o trabalho. Invocou duas súbitas shuriken que arremessou a visar a cara dela. Enquanto esta se defendia de ambas com apenas as suas pernas, Katsu aproximou-se com um Sunshin, agarrando-a pela cintura com uma mão, aproveitando para apalpar o delicioso rabo, para com a outra invocar uma kunai que prontamente rasgou o short de Kimera pela exata linha entre ambos os seios, nada demasiado profundo para não magoar aquela pele sedosa e tão sedutiva quanto molhada. À beira da loucura do prazer, e com a mulher dos seus sonhos apenas de cuecas e botas aos seus braços, apressou-se a beijar-lhe o pescoço, as suas mãos sem largarem o rabo ou os seios, massajando ambos com carinho sem nunca esconder o seu desejo de a possuir. Os gemidos a ficarem cada vez mais fortes, o braço de Kimera voltou a encontrar os ombros de Katsu, puxando-o gradualmente mais para si. Enquanto a mão esquerda lhe agarrava fortemente os longos cabelos, a direita desfazia-se depressa da roupa dele, deixando-o também de bóxers, numa forma de equilibrar as coisas. À medida que o homem aproveitava cada pedaço do corpo dela, a mão de Kimera desceu pelos abdominais, passando pelo ventre e, adentrando nos bóxers, encontrar o que queria.
E apertou-a tão fortemente, tão dolorosamente, que Katsu gritou de dor, parando com os beijos e carícias e gemendo de agonia enquanto pousava a testa no ombro de uma sorridente Kimera.
- Vamos fazer como eu quero, fofito... – Sussurrou-lhe num tom de voz sedutor, parando de apertar-lhe o pénis, para sua felicidade, para iniciar uma massagem mais calma e erótica.
Apesar de hesitar inicialmente, depressa a imensidão de prazer levou Katsu a confiar novamente nas mãos da Fukeru. Sem querer perder este súbito confronto de prazer, agarrou numa das pernas de Kimera e ergueu-a ao alto enquanto ela retira o seu pénis, que já se sentia demasiado apertado nos bóxers, massajando-o por cima das suas cuecas de renda. A sua boca já não conseguia produzir qualquer outro tipo de som além de suspiros que ansiavam por muito mais. Para se equilibrar, agarrou-se ao tronco musculado do seu parceiro, cuja língua mantinha a da princesa ocupada e cuja mão livre ainda não mostrava intenções de querer largar os seios molhados. Nessa tentativa de equilíbrio, a Fukeru usou involuntariamente o seu Tsume Souken, espalhando chakra ao longo das unhas para as fazer crescer significativamente. Inconsciente que as tinha tão grande, cravou-as dolorosamente nas costas de Katsu que, embora imerso no amor daquele momento, não se absteve de soltar um sonoro grunhido de dor. Isso acordou Kimera para o que ela fizera, rindo-se nervosamente enquanto cancelava a técnica, sentindo que algum sangue jorrava das suas mãos. Olhou inocentemente para o seu amado, que a repreendia com o olhar.
- Quando quiseres parar de magoar-me avisa, boneca! – Pediu este, não demorando para retomar as hostilidades sexuais. A mulher tinha alguma frase na língua para ofender o Imagawa, mas esta estava demasiada ocupada para isso.